Vendido em lojas de produtos naturais e algumas farmácias, o óleo de coco apresenta duas versões. Uma delas em cápsulas, que devem ser ingeridas no horário do almoço ou do jantar. Já a versão em óleo pode ser adicionada no preparo dos alimentos, em pastas e patês para acompanhar torradinhas ou mesmo em vitaminas. Para entender como ele age no organismo e conhecer outras boas razões para consumi-lo, o Minha Vida conversou com nutricionistas e elaborou a lista que você confere a seguir.
Controla a compulsão por carboidratos
Além de todos esses benefícios, o óleo de coco certamente deve ser um
alimento que não pode faltar na dieta de quem tem diabetes ou de quem não resiste a uma guloseima. "Assim como
os alimentos ricos em fibras, ele ajuda a manter níveis estáveis de glicose no
sangue e não estimula a liberação de insulina, o que diminui a compulsão por
carboidratos", explica a especialista Cátia Medeiros. Ao contrário de outros
óleos poli-insaturados, que dificultam a entrada de insulina e outros nutrientes
dentro das células, o óleo de coco favorece essa entrada e, por isso, a taxa de
açúcar no sangue fica normalizada.

Por ser uma gordura, o óleo de coco tem uma digestão diferenciada. "Ele
permanece mais tempo no estômago do que um carboidrato, por exemplo, o que
aumenta a sensação de saciedade",
explica a nutricionista Cátia Medeiros. Com o apetite reduzido fica mais fácil
segurar a vontade de petiscar o dia todo, hábito que pode sabotar a dieta e,
consequentemente, o desejo de emagrecer.

De acordo com a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri &
Consult, em São Paulo, se consumido diariamente, o óleo de coco aumenta o gasto
energético do organismo. "Ele estimula o funcionamento da glândula tireoide, que
está diretamente ligada ao nosso metabolismo, o que aumenta a queima de
calorias", explica. Assim, não adianta apostar em dietas radicais se essa
glândula e, consequentemente, seu metabolismo não está funcionando adequadamente. O ponteiro da
balança simplesmente não sairá do lugar.

Por ter rápida absorção e solubilidade, o óleo de coco também é amigo do
intestino. "Seus componentes agem normalizando o trânsito intestinal", diz Cátia
Medeiros. As ações benéficas para o intestino também valem no caso de o
intestino solto, pois ele ajuda a eliminar bactérias perigosas e favorece o
crescimento da flora intestinal saudável.

O bom funcionamento da tireoide, favorecido pelo consumo de óleo de coco,
também garante a redução do colesterol LDL (colesterol ruim) e a elevação do colesterol HDL (colesterol bom).
"Isso ocorre porque essa glândula consegue metabolizar esse componente na
formação de hormônios essenciais", explica a nutricionista Maria Fernanda. Com a
normalização da taxa de colesterol sanguíneo há diminuição do risco de doenças
cardiovasculares.

Outro benefício do óleo de coco é o fortalecimento do sistema imunológico. "Ele
age no combate e na prevenção contra o ataque de bactérias e fungos que ameaçam
nossa saúde e ainda melhora a absorção de nutrientes, reforçando as defesas do
organismo", explica Maria Fernanda. Isso ocorre devido ao ácido láurico, também
presente no leite materno e que tem o poder de combater inúmeras
infecções.

"O óleo de coco promove a diminuição de radicais livres presentes no
organismo, responsáveis pelo envelhecimento celular", aponta a Maria Fernanda.
Segundo ela, isso acontece graças a ação de componentes da vitamina E, presentes
no óleo. Até certo nível, os radicais livres são benéficos para o corpo, mas o
acúmulo pode causar não só o envelhecimento precoce, como também o desenvolvimento de um
câncer em decorrência da oxidação de células saudáveis.
Fonte: MSN
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